quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Ensaios

Ando assim escravo desse esboço
Saturado em colorplos sem cor
Vivendo o velho escorço
Separado em ranhuras
Não sou sem quero ser o mesmo ímpio
Que causara desfalques se for
E a esperar um resquício se quer de amor

Sei que eu não sei e ainda sim prefiro não saber
Que saber o que falar, mas não ter o que dizer!
E embrigada minha alma insiste ainda ser
Do que sobrou de retalhos de um outro qualquer

Mesmo exausto, apático vou levando
Como as ondas na beira do mar
Esperando quase descrente na esperança de limpo voltar
Costumo náo querer pra no fim ainda ter
Coisas que mesmo sem nexo quando juntas se formam num sim

Só agora vi
A madrugada existe eu sei
Também pra quem nao vive e dorme sem querer!
Certas verdades só são fatos por assim dizer
Queira ou nao querida....

Nunca pensei que o resto eu fosse um dia usar
Ao passo que usei
Fingi que fosse acabar
Em outras me perdi e ainda tento escapar
E certo me enganei
Do ocre eu provei!