sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Nada a perder

Sempre esteve preso
Quando entendeu que tudo fosse mais
Uma chave perdida para viver em paz
E assim todo mistério o abandonou
Era simplesmente uma verdade oposta de uma explicação

E quis tentar a sorte
E na verdade nada adiantou
Segue sempre ao norte a procura de um outro perdedor
Nesse mundo quase imundo engana-se então
Que sonhos e desejos estão selados numa simples oração

Nada a perder
Se o nada ele já tem
Nunca aprendeu se quer o mal ou o bem
O teu pouco é tanto do nada que muitos tem
Nada a perder

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Espasmos (Parte II)

Vivo em troca um sonho apaixonado
Um sono apertado recolhido assim
Escorregando em grandes passos lentos
Me sujeitando a pó e só nem mesmo vi
Que só agora sei que a madrugada existe
Também pra quem não vive e dorme sem querer
E no embalo dessa valsa triste
A lua vem dizer o que eu ainda não perdi.