sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Nada a perder

Sempre esteve preso
Quando entendeu que tudo fosse mais
Uma chave perdida para viver em paz
E assim todo mistério o abandonou
Era simplesmente uma verdade oposta de uma explicação

E quis tentar a sorte
E na verdade nada adiantou
Segue sempre ao norte a procura de um outro perdedor
Nesse mundo quase imundo engana-se então
Que sonhos e desejos estão selados numa simples oração

Nada a perder
Se o nada ele já tem
Nunca aprendeu se quer o mal ou o bem
O teu pouco é tanto do nada que muitos tem
Nada a perder

Um comentário:

  1. Incoerencia?
    não, competência e brincadeira de quem sabe jogar com as palavras.

    E se é o nada que sempre resta, o pouco que se traz, veja: o muito está aqui presente!'

    bom texto...

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